sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Diário de Leitura " A Conquista da Felicidade" Bertrand Russell Capitulo 3: Competição

Proposta de atividade vinculada à disciplina semântica e pragmática, iniciada em 25/10/2015 e concluída em 02/11/2015 pela aluna Mariana de Paiva Viana, com orientação da professora Deborah Gomes de Paula e sob a coordenação da professora Joana Ormundo do curso de Letras - Campus Vergueiro da Universidade Paulista (Unip).


“A Conquista da Felicidade”
Bertrand Russell
Editora Nova Fronteira
185 páginas

25/10/15      Quarta-feira
Boas Vindas
Meu livro chegou hoje. Fiquei empolgada com o titulo, pois é um assunto muito falado e que todos buscamos alcançar, “A Conquista da Felicidade “Quem não quer ser feliz, não é mesmo?
O que mais me chamou a atenção foi o fato de o livro ser dividido em duas partes: “As causas da infelicidade” e “As causas da felicidade”.
Espero encontrar nesse livro, uma ajuda para alguns problemas que tenho... Sou uma pessoa muito ansiosa e isso me causa certo sofrimento, esse livro pode ter vindo numa boa hora, espero esclarecer minhas ideias e chegar mais perto pelo menos, de conquistar a felicidade.









02/11/15 Segunda-feira (feriado)
Primeiro Contato

Hoje finalmente, tive tempo pra pegar no livro. É uma pena que seja a edição de bolso, não gosto muito de livros pequenos. Tirando isso, gostei bastante do que vi, li sobre o autor Bertrand Russell e gostei muito do que ele disse sobre o livro : “ Ao escrever este livro, parto da convicção de que muitas pessoas infelizes podem chegar a conquistar a felicidade, se fizerem um esforço bem orientado” com isso , ele me trouxe uma esperança!
Agora vou iniciar a leitura do capitulo que foi escolhido pra mim, Capitulo Três: Competição. Faz parte das “Causas da infelicidade” no livro.

Luta pela vida
Essa frase, só me lembra sobreviventes de um  naufrágio, numa ilha, pós-guerra, sem comida depois da queda de um avião e é assim que o autor inicia esse capitulo, dizendo que o impede o homem de aproveitar a vida, é a luta pela vida.
É impossível não se identificar com esse capítulo, pois ele retrata fielmente, o que acontece em nossas vidas hoje. Não nos contentamos em trabalhar para nos manter e viver bem, trabalhamos com a intenção de ter sempre mais e mais, ser mais que os outros e ostentar, um status maior que os outros.
Passamos a acreditar que dinheiro e cargo bom, são sinônimos de felicidade, acumulamos coisas que muitas vezes nem temos tempo de usar, investimos pra ter uma casa confortável e luxuosa e passamos a maior parte do tempo no trabalho, ou no transito, ou pensando em formas de ganhar mais dinheiro ou mais status.
Perdeu-se a capacidade de encontrar prazer nas coisas simples, como literatura, musica e arte. Só tem valor o conhecimento que poderá trazer novas formas de lucro, só isso. As crianças e os jovens são ensinados dessa forma, não importa o que você gosta de fazer, abra mão disso, dos seus sonhos e faça o que vai dar mais dinheiro, te colocar numa posição melhor.
É um sacrifício que não vale a pena. O dinheiro compra felicidade, ate certo ponto. Perde-se muito mais, do que se ganha. Perdemos momentos com a família, com os amigos, perdemos saúde, deixamos de aproveitar momentos simples, como ler um livro, ouvir uma musica ou simplesmente apreciar uma bela paisagem. E quando estamos ociosos, a mente não para de trabalhar, preocupada com os problemas do dia a dia, ou estamos ocupando o tempo, procurando novas formas de ser “mais”.
Essa preocupação exagerada, competição constante, querendo estar sempre na frente em tudo é um grande mal que cerca a sociedade, sempre fez parte dela e infelizmente sempre vai fazer.

Esse capítulo me fez pensar muito no meu modo de vida e entender que devemos nos preocupar mais, em viver uma vida em paz consigo mesmo, sem se preocupar em ser mais ou menos que os outros. Viver com o suficiente e viver em paz vale muito mais a pena.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

14/11/15 - Sábado - 14h14min / O resgate pelo gosto de viver

Por meio da afeição, o homem não deve agir por interesse, mas sim apenas visando bondade ao ser humano, trata-se da troca sem qualquer intuito de interesse egoísta, mas que se forma a partir da união, de um acordo responsável pela concretização de um relacionamento saudável, e de um vinculo em prol do desenvolvimento das pessoas, visando apenas a comunhão pela vida.

12/11/15 - Quinta-Feira - 15h50min / A afeição exemplificada pela família.

Somos todos ligados a um tipo de laço afetivo, que é responsável por dar sentido para nossas vidas, normalmente é ligado aos nossos familiares mais próximos, já que eles nos guiam por toda nossa vida, nos auxiliando em nosso processo de desenvolvimento, assim como o filho é responsável consequentemente pelo desenvolvimento do pai, o que forma uma união mais forte do que a formada com uma pessoa normal.

10/11/15 - Terça-Feira - 09h35min / Devemos ao mesmo tempo receber e dar afeição.

Uma das ferramentas mais importantes para enxergar o "bem" de todos se baseia na afeição que esse determinado ser recebe e entrega, ela é útil para compreendermos a bondade existente em cada um de nós para que possamos construir elos mais resistentes e relacionamentos mais saudáveis, consequentemente nos tornando mais felizes.


09/11/15 - Segunda-Feira - 07h58min / Mais um dia no campo de concentração.

Não consigo compreender como pessoas conseguem conviver no mesmo ambiente de trabalho sem conversar uma palavra com o outro, agradeço muito que trabalho na área de transportes e que daqui a pouco irei sair para fazer minhas entregas, pois não aguento mais olhar essas pessoas que parecem desprezar todos ao redor delas, como se um atrapalha-se o desenvolvimento do outro, sei que isso é possível de encontrar em qualquer ambiente de trabalho, mas é revoltante que isso aconteça com praticamente todos os funcionários deste lugar, a cooperação é forçada, quieta e carece de interação voluntária. Um ambiente de trabalho que carece de qualquer interação ou vinculo, não é capaz de criar nenhum tipo de afetividade.

08/11/15 - Domingo - 13h45min / Todos nós precisamos de alguém.

Hoje vou receber a visita de alguém que considero muito, alguém com que formei um vinculo incrível e que adoro ver bem: o tio da minha namorada. Infelizmente, ele sofre de depressão, devido a ausência da família, que ele julga ter abandonado bem antes de receber o diagnóstico, e que isso não influencia em nada no estado dele. Ele parece não ter perspectiva nenhuma em relação à vida, eu e minha namorada tentamos sempre provar o contrário, fazendo com que ele tente criar laços novamente com o resto da família, hoje será outra tentativa, acredito que todo ser humano tem uma grande parcela da felicidade de sua vida baseada no sentimento e na relação positiva com outra pessoa que o faz ter uma visão aprimorada sobre tudo ao seu redor, o homem precisa ser amado.

07/11/15 - Sábado - 08h57min / "...and it's you when i look in the mirror..." (Sometimes you can't make it on your own - U2)

Creio que sou uma das poucas pessoas atualmente que mantem um vinculo afetivo maior com o pai do que com a mãe, é óbvio que amo os dois incondicionalmente, mas acredito que me expresso melhor com o meu pai e pelo que percebo isso é recíproco. Ele e meu avô não tiveram um bom relacionamento em anos passados, o que faz de mim a pessoa da família com quem ele mais se expressa, e em quem ele mais confia. Creio que ninguém no mundo pode me proporcionar felicidade como meu pai faz, ele tem a habilidade incrível de me compreender de um jeito que faz meus problemas parecerem a coisa mais simples do mundo, tento fazer isso com ele também, acho que consigo, mas com certeza não sou tão eficiente quanto ele. Para que o homem receba o intuito de viver o homem deve se sentir amado.